About me

I am currently a PhD candidate at the London School of Economics and Political Science, and I research the dynamics of memory in Bosnia-Herzegovina, focusing mostly but not exclusively on the legacy of the war. 

My involvement with the region of the Former Yugoslavia was initially the result of a larger interest in problems related to collective memory of political events, and when I took my Masters degree I thought that Serbia might be a good case-study. My own country, Portugal, could probably provide an equally good case, but I took the challenge of studying a region I had no prior connections to and very little knowledge about because I wanted to have the outsider’s perspective. I visited to Serbia for the first time in 2006, and have since then travelled extensively through the Balkans, having spent time in all the countries in this region except Greece.

I have meanwhile shifted my focus to Bosnia-Herzegovina, and lived in Sarajevo for 16 months between 2010 and 2011. Ten years since I started studying the culture, history and politics of the Balkans, I have developed emotional ties to this region, especially to Bosnia, but also in different ways to Serbia, Croatia and Albania. I am fluent in Bosnian/Croatian/Serbian, which I have been learning since 2004.

I created this blog in 2008, so as to share impressions and reflexions derived from my direct experience living or traveling in the Balkans,  as an opportunity to write for a non-academic audience, but also to try to offer a more nuanced portrait of a region that has not been fairly treated in the general media.

16 responses to “About me

  1. Olá Sarah. Cheguei aqui no seu blog a partir do Harry’s Place (que já leio a alguns anos). Os seus comentários, lá e aqui, são excelentes!

    No meu próprio blog eu escrevo bastante sobre o Líbiano (sem, no entanto, jamais ter estado lá). No momento, estou bastante desesperançoso com a situação; não somente porque o golpe do Hizbollah levou o país à beira da guerra civil, mas também porque a reação *contra* o HA continua seguindo as velhas linhas sectárias. No final, a maior parte dos libaneses retêm a mesma mentalidade estritamente sectária que os faz continuar seguindo o mesmo bando de cleptocratas, tiranetes hereditários e antigos criminosos de guerra (Jumblatt, Berri, Nasrallah, Frabjieh, Aoun, Hariri, etc), e estes por sua vez preferem se aliar à patronos externos a resolver suas diferenças internamente.

    Os libaneses até hoje não conseguiram forjar uma verdadeira identidade nacional, e o tempo agora parece estar acabando.

  2. sarahfranco

    Bruno, obrigada pela visita!
    É muito bom ter leitores de língua portuguesa a chegar aqui!

    Eu não tenho grandes conhecimentos sobre a situação actual no Líbano, apenas o que vou acompanhando pelas notícias, mas esse detalhe que refere dos adversários do Hezbollah não serem capazes ou não estarem interessados em formar uma coligação negativa para derrotar um inimigo comum é um aspecto típico das guerras civis (e também de muitas guerras internacionais, sendo que o Líbano é um misto dos dois tipos).

    O caso do Líbano é verdadeiramente trágico. É interessante notar quantos conflitos decorreram ao longo do Século XX e já no Século XXI que estão relacionados com opções tomadas pelas Grandes Potências da época em que o Império Otomano/turco se desmoronou…

    quanto ao tempo parecer estar acabando, há que ter esperança… se até o Cambodja parece estar a conseguir recuperar do horror que foi o domínio Kmer…

    mas, retomando o meu ponto no comentário no Harry’s place, estes problemas são agravados pelo facto de que muita gente, e muita gente com poder, é incapaz de olhar para estes problemas e perceber que não estamos perante uma brincadeira, um mero jogo de estratégia.

    Já que se interessa pelo Médio Oriente, sugiro-lhe que dê uma olhada no blog LA SYRIE A LA PETITE CUILLÈRE, na secção GOOD IDEAS da minha barra lateral. Trata-se de um projecto elaborado por um grupo de jovens francesas de diversas origens, incluindo a minha sobrinha, e que procura mostrar como os sírios são pessoas normais como qualquer outro povo, e assim combater o estigma que o comportamento do respectivo governo ditatorial lançou sobre a cultura síria.

  3. Olá Sarah! Obrigado pela resposta. De fato, foram exatamente as ruínas do império otomano, nos Balcãs e Oriente Médio, que se tornaram sinônimos de guerra sectárias intermináveis no Sec. . XX. Acho que daria para escrever estantes inteiras sobre o tema sem exauri-lo. Mas me parece que muito do conflito pode ser atribuído à combinação de um governo em linhas sectárias (a Sublime Porta outorgava às varias comunidades direitos e atribuições diferentes, e estas regulavam seus assuntos internos com relativa autonomia); a ausência de instituições liberais; e a súbita infusão das ideias nacionalistas e modernizantes europeias. Quando o governo otomano entrou em colapso, todos estes ingredientes se combinaram violentamente.

    Muito interessante o site de sua filha. O meu francês é bem capenga, então vou avançando aos poucos. Mas sem dúvida nenhuma a Síria é um lugar fascinante, e tem muito mais a oferecer que os baathistas esquálidos que atualmente (des)governam o lugar.

  4. Alias, vc mora na França? Eu estou indo para Paris em Julho, para um colóquio de cosmologia.

  5. sarahfranco

    Bruno, não é minha filha. É como se fosse, porque é filha da minha irmão, minha sobrinha.

    O interesse do projecto está também na própria composição da equipa, que contraria o preconceito dos defensores do pseudo-multiculturalismo que acham que “cada macaco no seu galho” e revela como apesar de todos os seus problemas tantos jovens cidadãos franceses de origem não francesa lidam naturalmente com a sua integração na sociedade francesa e com a sua ligação emocional com as culturas de que são originários.

    A ideia é deitar abaixo preconceitos, incluindo os preconceitos que resultam da mitificação das culturas de origem pelos descendentes de imigrantes.

    Eu não moro em França… mas se gosta dessas coisas de estrelas, saiba que em Portugal o céu é muito mais bonito do que em França! 🙂

  6. poressemundoadentro

    Cara Sarah Franco,

    Parabéns pelo seu blog. É da mais importante presença no planisfério cibernáutico.

    Vou passar a ler e recomendar.
    Estabeleci a ligação desde o http://poressemundoadentro.wordpress.com

    Está convidada a visitar também.

    Cumprimentos

  7. Dear Sarah,
    which flags should I put next to your blog on my Links page? Which languages do you blog in? 🙂

    • Sarah Franco

      Dear Amila, thanks… please, the portuguese flag because I love my national flag :-), and the british flag too because I write in english.

  8. I hope, we will drink your cafe one day 🙂

  9. Christine

    Sarah,
    Just wanted to let you know that I added you to my blogroll and to say thanks for putting my link on your site. I’m just starting out with both my masters degree and blog. I look at Cafe Turco all the time! Keep up the good work.
    Christine
    http://christinebednarz.wordpress.com/

  10. Sarah Correia

    Chris, my best wishes for both the blog and the master!

  11. Mariana Mendes

    Olá Sara! Vim ter a este blog completamente por acaso e qual não é a minha surpresa quando descubro que não sou a única portuguesa com um interesse especial pelos Balcãs! Achei que também gostasses de saber!
    Estou neste momento em Belgrado a realizar um estágio para o Helsinki Committee for Human Rights. Certamente já ouviste falar muito da minha chefe, Sonja Biserko.
    Acompanharei certamente o teu blog =)

  12. Hi Sarah,
    I came across your blog while searching for writers in Sarajevo. My husband and I are in Sarajevo for the month of January making a publication about the city as it is today. I really liked your post on Christmas here and thought you might be able to write something for our publication. Would you be available for coffee sometime?
    I hope you’re well.
    Many thanks,
    Erin

  13. Joanna Reid

    Hi Sarah
    I have just come across your blog whilst researching Sarajevo. I hope to visit soon and am looking for people to meet there who would be willing to talk to me about pre-war life in Sarajevo and also maybe answer some specific questions about survival during the war.
    I can give you more details as to the why, when and exactly what sort of info I need, but would rather not do that on an open site.
    If you think you could help me in any way (either yourself or putting me in touch with someone else) then I’d be really grateful if you could contact me via email and I can explain more.
    many thanks
    Jo

  14. joão silva

    também eu sou um apaixonado pelos balcãns, quase obcecado, sem saber muito bem porquê; Sempre que tento falar com alguém sobre esta região(sobretudo sobre a guerra 91/95), não encontro nenhuma receptividade. encontrei-a através de um jornalista Inglês cujo blog é:greater surbiton”. Ele é outro apaixonado pelos balcans ; Então cliquei em “Portugal” e lá apareçeu o seu blog: café Turco.

  15. Camila Vásquez

    Hi Sara,

    This is Camila from Peru. I would like to say that I had a great time with you in Mostar. Hope to see you again and a big kiss to Cecilia.

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